27 - Alexia

Casa Wallar

*Recomendado para maiores de 18 anos.

Meu contato não ficou surpreso quando lhe disse que ficaria na cidade por mais alguns dias e, por conta disso, precisaria do carro.

- Ankara é uma cidade linda, fique o quanto quiser.

Mal sabia ele que o motivo da minha permanência era uma beleza vinda de muito longe: Alexia.

- Um homem que liga no dia seguinte, que raridade! – ela atendeu.

- Não posso deixar uma mulher linda como você sozinha pela cidade.

- Tem razão, algum sheik pode me raptar e me colocar no harém dele. – rimos da ideia.

- É verdade, e seria mais difícil encontrar com você de novo.

- Olha só, então quer me ver de novo.

- Sim, está ocupada?

- Deixa eu pensar...

...

Combinamos de almoçarmos juntos, apanhei-a no hotel e ela sugeriu um famoso restaurante da cidade, o Haci Arif Bey, que realmente é muito bom.

Conversamos bastante, ela me contou um pouco sobre sua vida, mas sempre chega o momento de eu falar sobre mim, e isso é bastante complicado.

- Se não quiser falar, tudo bem Erik, um pouco de mistério é excitante. – ela percebeu meu desconforto.

- Entendo seu interesse sobre mim, afinal você me falou bastante de você, mas talvez minha vida não seja tão interessante. – uma pífia tentativa de diminuir sua curiosidade.

- Engano o seu, Erik, toda vida é interessante. Notei alguns machucados nas suas mãos, que não vi ontem. Está tudo bem?

Alexia era observadora, fiquei ainda mais sem jeito.

- Sim, está, foi apenas um pequeno problema que tive ontem, mas já foi tudo resolvido, não se preocupe. – olhei para os nós das minhas mãos, sequer tinha me dado conta dos ferimentos.

- “Probleminha”, acho que quem teve um “problemão” foi o outro cara. – rimos novamente, adoro que me façam rir, algo bastante raro.

-  É, acho que sim.

- Você me disse que veio à Ankara a negócios, você faz o quê? Eu poderia muito bem dizer que você é lutador, basta olhar pra você, seu tamanho, seu corpo, essa cara de mau...

- Eu tenho cara de mau?

- Sim, quando não está sorrindo tem sim. Mas e então, o que você faz, brigão?

Não recrimino Alexia por sua curiosidade, é perfeitamente compreensível, mas aquela situação me deixava desconfortável, o que eu deveria responder? Contar a verdade? Iniciar uma sequência de mentiras que eu teria que alimentar caso continuássemos nos vendo?

- Meu anjo, acho que a única coisa que posso dizer pra você agora é que trabalho para o governo, tudo bem?

Ela virou os olhos, pensativa.

- Tudo bem, se você for da CIA, FBI ou alguma coisa assim nem adianta eu perguntar, e é melhor eu não saber, ou terá que me matar depois.

Sim, Alexia, além de linda, era muito divertida.

- Você entende bastante do assunto. – completei, rindo.

A comida do restaurante era mesmo deliciosa, ficamos ali conversando por horas até que Alexia me perguntou se eu não queria conhecer um pouco a cidade.

Passeamos por diversos lugares, Alexia amava Ankara e parecia conhece-la bem, mas com a chegada da noite a temperatura caiu bastante e achamos melhor finalizarmos o passeio.

Devo confessar que foi com o coração apertado que a deixei no hotel, mas não avançaria o sinal com ela, mesmo cheio de desejo, como estava.

A noite seguia enfadonha e já beirava a meia-noite, Alexia não me saia do pensamento, foi quando meu telefone tocou.

- Erik, o que está fazendo?

- Vendo filme ruim na televisão, e você?

- Pensando no porquê de você ainda não ter me ligado.

- Desculpe, pensei que estivesse enjoada de mim, ficamos juntos o dia todo, e você poderia estar cansada.

- Enjoada de você? Impossível. E não estou cansada, estou bem, só entediada.

- Estava pensando em pedir uma boa garrafa de vinho, mas não queria beber sozinho, não quer vir dividir comigo?

- Ótima ideia, estou indo dividir esse vinho com você.

Em menos de quarenta minutos o manobrista do hotel estacionava o Volvo da loira que me encantara.

Ao atender à porta fiquei extasiado com a beleza daquela mulher: Alexia vestia um belíssimo sobretudo negro.

- Você demorou, pensei que fosse me deixar passar a noite sozinha.

- Meu anjo, seu pedido é uma ordem.

Ela sorriu.

- Erik, está frio aqui fora, vai ficar aí me olhando com essa cara?

- Desculpe, é que você está linda demais.

- Obrigada, meu querido. – ela entrou e seu perfume invadiu o quarto.

Mal tínhamos nos conhecido, é verdade, mas sabíamos o que queríamos desde o primeiro instante em que nos vimos, não havia motivos para rodeios ou joguinhos.

Sentados à mesa, bebendo vinho e conversando, eu mal podia me concentrar no que ela dizia, maravilhado com seu batom vermelho, os cabelos sensualmente desalinhados e suas coxas brancas que volta e meia eram deixadas à mostra por debaixo do sobretudo.

Ela parecia tranquila, conversava normalmente, sorridente, sensual, enquanto eu, nervoso, não sabia exatamente o que estava acontecendo.

Por maior que fosse meu desejo temia estragar tudo, ser afoito.

Mulheres são cheias de mistérios e eu devo admitir que, mesmo tendo vivido tantas coisas, sou devagar para entender seus sinais.

- Erik, posso te pedir uma coisa?

- Sim, você tem que ir embora, já é tarde, não é? Eu te levo.

- Não, meu querido, pare de besteira.

- Então diga, Alexia, já te falei que seu pedido é uma ordem.

- Quero ver sua barriga.

- Como é?

- Sua barriga deve ser linda, tira a blusa, quero ver. Posso?

Fiquei boquiaberto, existiria um sinal melhor que aquele?

Alexia era uma mulher de atitude, muitos homens interpretariam isso mal, mas já a conhecia um pouco, o suficiente para perceber que era decidida, bem resolvida, dessas que vão atrás daquilo que querem.

Atendi ao pedido dela, pus-me em pé e me livrei da blusa.

Seus olhos percorreram meu corpo lentamente, enquanto ela mordia o lábio inferior, cheia de desejo.

Aproximei-me sem tirar meus olhos dos dela e enfim beijei seus lábios.

Alexia se pendurou no meu pescoço, colando seu corpo no meu, a química entre nós era no ponto exato.

Apertava-a contra mim, pequenina, delicada, temendo machuca-la, mas quanto mais o fazia, mais ela se esfregava em mim.

De repente ela se afastou e ficou me olhando com um enlouquecedor olhar de tigresa.

- Deita lá na cama. – ela gostava de mandar.

Obedeci, caminhei até a cama enquanto Alexia ficou ali, de pé, me devorando com os olhos, sem se mover.

Deitei e ela ainda me olhava, mas logo começou a vir na minha direção, lentamente, sem desgrudar os olhos dos meus.

Num único movimento, preciso, sensual, o sobretudo caiu no chão e descobri que, por debaixo dele, Alexia vestia apenas uma lingerie preta, de renda, linda.

- Gostou, não é?

- Adorei...

- Acho que você acabou de descobrir meu segredinho... – ela sorriu, piscando marotamente.

Alexia soube exatamente como se encaixar no meu colo, passando então a se esfregar em mim enquanto nossas bocas se descobriam por completo.

De frente para mim sua boca e seus seios estavam à minha disposição, tirei seu sutiã, meu punho se fechou em seu cabelo, segurando-a forte enquanto me deliciava com sua boca, seus seios e a outra mão deslizava por todo seu corpo, fazendo-a arrepiar-se.

Quando me dei conta a calça já estava aberta, ela se contorcendo sobre meu pau, faminta por ele, com seu sexo molhado, ansioso.

- Tira essa calcinha... – murmurei em seu ouvido.

Alexia se levantou, colocou o quadril na frente do meu rosto e atendeu ao meu pedido, lentamente, e quando finalmente estava nua minha boca encontrou seu sexo e pude sentir seu gosto, seu calor...

Alexia, em pé, tremia de tesão, puxando-me pelos cabelos, até que agarrei ferozmente seus quadris e a pus sentada em meu colo outra vez enquanto minha mão segurava firme seu cabelo e a outra descia para o meio de suas pernas.

- Mais forte... – ela gemia, sentindo meus dedos brincando com sua fonte de prazer.

Invadi-a com dois dedos, seus gemidos mostravam que eu sabia bem o que fazia, ela adorava aquilo.

Sentia seu sexo me apertando, sua boca em meu pescoço, beijando, chupando, mordendo, Alexia perdida em sensações que eu lhe causava.

- Calma, minha linda... – sussurrei em seu ouvido antes de virá-la e deitá-la de bruços sobre a cama.

Sua bundinha branca se remexia gulosamente, me chamando e eu comecei a mordê-la de leve, fazendo-a remexer-se ainda mais.

Com minha língua subindo e descendo por suas costas Alexia gemia e contorcia, até que eu a virei para mim e voltei a beijá-la ardentemente, sem me esquecer da brincadeira entre suas pernas.

Ela enlouquecia, parecia não aguentar mais.

- Erik, me come. – ela rosnou no meu ouvido.

- Isso é um pedido?

- Não, eu tô mandando...

Virei-a de bruços novamente, me levantei e por alguns instantes fiquei admirando seu corpo, seu quadril se remexendo de tesão, então tirei completamente a calça e, maroto, meu sexo duro resvalou naquela bundinha linda.

- Por favor, coloca... – ela gemeu, se empinando, oferecendo-se para mim.

Agarrei seus quadris e a reergui mais, a visão me enlouqueceu, mas coloquei só a ponta em seu sexo fervente, judiando dela.

Alexia cravava as unhas no colchão, enlouquecida, gemendo como louca.

- Ninguém manda em mim... – murmurei, entre os dentes, em seu ouvido. Num só movimento a invadi por inteiro. Ela gritou de tesão e comecei a me movimentar forte, sentindo seu corpo batendo de encontro ao meu.

Com as mãos mantinha seus quadris sob controle, com força, puxando-a contra mim, até que passei a segurar seu cabelo e roçar minha barba em suas costas, fazendo-a estremecer.

Mas eu queria mais, queria aquela fêmea por completo e meu dedo revelou minhas intenções.

Seus gritos de desejo me extasiavam, mas então parei, queria judiar da minha loira, e posicionei meu pau, que chegava a doer de tão duro, na entrada de sua bundinha.

- Você quer aqui também? – perguntei entre os dentes, segurando seu cabelo.

- Quero você por inteiro, por favor... me fode... – ela se esfregava em mim, mostrando estar disposta a tudo.

Abri-a para poder penetrá-la, ele é grosso, não queria machuca-la, mas vendo meu pau a invadindo tive que me segurar para não colocar tudo de uma só vez, como fizera há pouco.

Iniciei um vai e vem cauteloso para que ela se acostumasse comigo e lentamente fui colocando mais e mais. Ela me olhava por cima do ombro, passou o braço por debaixo da barriga e começou a se tocar no ritmo de minha penetração.

Aquilo me enlouqueceu, o desejo me tomou por completo e esqueci de quão delicada ela era. Passei a comê-la com força, queria que ela gozesse comigo sendo penetrada por trás.

- Mais forte, Erik, mais forte! – ela gritava.

Penetrei Alexia com toda a vontade do meu ser. Sua bundinha tremulando a cada estocada minha fazia com que meu pau cravado em seu corpo quase explodisse de tanto desejo.

O corpo dela estremecendo durante o êxtase fez com que eu não pudesse mais me conter e acabei a acompanhando no clímax, derramando-me dentro dela.

Ofegante, deitei-me sobre ela, com cuidado, ainda penetrado, sentindo o perfume do seu cabelo e o tremular do seu corpo, para então rolar para o lado, caindo sobre o colchão.

- Erik, eu te adoro... – ela sussurrou, buscando pelo meu beijo.

Meus lábios tocaram os dela com uma ternura que não condizia com a fúria de momentos antes.

- Alexia, também te adoro, minha loira...

Ela se deitou sobre meu peito, senti seu corpo relaxando enquanto seus olhos se fechavam, apreciando meus beijos leves.

Beijei sua orelha, seu ombro, seu pescoço, carinhosamente, até que ela adormeceu.

Aquela noite em Ankara se tornou inesquecível.


2 comentários:

jackybaty disse...

😮😮😮😮😲 Maizuqueéisso!

Unknown disse...

Texto muito atrativo é bem quente!❤❤